Bases da Metodologia da Behavior Mind:
Neurociência, Psicologia Positiva, Psicologia Cognitivo-Comportamental, Andragogia e Melhoria Contínua
Neurociência do comportamento é um campo interdisciplinar que estuda as bases neurais dos comportamentos humanos e animais. Ele combina princípios da neurociência
com teorias e métodos da psicologia e ciências comportamentais para entender como o cérebro influencia o comportamento e vice-versa.
Os neurocientistas do comportamento exploram uma variedade de questões, incluindo como o cérebro processa informações sensoriais, como as emoções são reguladas
neuralmente, como os padrões de pensamento afetam o comportamento e como os distúrbios neurológicos afetam as funções comportamentais.
Referências:
Breedlove, S. M., Watson, N. V., Rosenzweig, M. R. (2010). Biological Psychology: An Introduction to
Behavioral, Cognitive, and Clinical Neuroscience."
Gazzaniga, M. S., Ivry, R. B., & Mangun, G. R. (2018). "Cognitive Neuroscience: The Biology of the Mind.
Squire, L. R., Berg, D., Bloom, F. E., et al. (2012). "Fundamental Neuroscience.“
Psicologia positiva é a ciência que se concentra no estudo e na promoção da saúde e do bem-estar. Um dos objetivos é promover emoções positivas e bem-estar psicológico. A
psicologia positiva busca entender o que torna a vida valiosa, significativa e gratificante. Ela não nega a existência de emoções negativas ou desafios na vida, mas enfatiza a
importância de cultivar emoções positivas e fortalecer recursos pessoais para enfrentar esses desafios de forma mais eficaz.
Com uma variedade de práticas validadas cientificamente é uma área que tem crescido fortemente, devido aos resultados significativos na ampliação da sensação de bem-estar
que as práticas propiciam.
Indicado para pessoas que querem ter uma vida mais significativa, sendo também recomendado para pessoas que passam ou estão passando por tratamentos de
quimioterapia, radioterapia, e outros, onde conhecer a aplicar práticas que contribuem para a ampliação da sensação do bem-estar psicológico, poderá ajudar positivamente na
adesão e continuidade do tratamento, fortalecendo o cliente a ter uma vida mais intencional e com significado, onde ele escolhe enfrentar os desafios de forma mais otimista, ressignificando sua postura na vida.
Referências:
Seligman, M. E. P., Csikszentmihalyi, M. (2000). "Positive psychology: An introduction." American
Psychologist, 55(1), 5–14.
Snyder, C. R., & Lopez, S. J. (Eds.). (2007). "Positive psychology: The scientific and practical
explorations of human strengths.
Lyubomirsky, S., King, L., & Diener, E. (2005). The benefits of frequent positive affect: Does
happiness lead to success?" Psychological Bulletin, 131(6), 803–855.
Regina Helena Benáglia.: experiência como residente no programa “Oncosuperação”para mulheres com câncer de mama do Hospital AC Camargo-São Paulo.
Psicologia cognitivo-comportamental é uma abordagem terapêutica que combina elementos da psicologia cognitiva e da psicologia comportamental. Ela se concentra na
compreensão e na modificação dos padrões de pensamento (cognições) e comportamento que contribuem para problemas emocionais e comportamentais.
Na terapia cognitivo-comportamental (TCC), os terapeutas trabalham em colaboração com os clientes para identificar padrões de pensamento negativos ou distorcidos e crenças
irracionais que podem levar a emoções problemáticas e comportamentos disfuncionais. Em seguida, eles ajudam os clientes a desenvolver estratégias para desafiar e modificar
esses padrões, promovendo uma mudança positiva na forma como pensam, sentem e se comportam.
Referências:
Beck, J. S. (2011). Cognitive behavior therapy: Basics and beyond."
Dobson, K. S., & Dozois, D. J. (Eds.). (2019). "Handbook of cognitive-behavioral therapies.“
Andragogia é o termo utilizado para descrever a arte e a ciência de ensinar adultos. Diferente da pedagogia, que se concentra na educação de crianças, a andragogia se concentra nas necessidades específicas dos adultos como aprendizes. O conceito foi popularizado por Malcolm Knowles, um educador americano, na década de 1970.
Algumas características importantes da andragogia incluem:
1. Autonomia: Os adultos tendem a desejar autonomia e controle sobre seu próprio aprendizado.
2. Experiência: A experiência de vida dos adultos é uma fonte valiosa de aprendizado.
3. Relevância: Os adultos estão mais motivados a aprender quando percebem a relevância direta do conteúdo para suas vidas e objetivos.
4. Orientação para a solução de problemas: Os adultos tendem a ser orientados para a solução de problemas, preferindo aprender conceitos que possam ser aplicados imediatamente em suas vidas.
5. Motivação interna: Os adultos são motivados internamente e estão mais propensos a se envolver em atividades de aprendizado que são autoiniciadas.
Referências:
Knowles, M. S. (1984). Andragogy in action. San Francisco: Jossey-Bass.
Knowles, M. S., Holton III, E. F., & Swanson, R. A. (2005). The adult learner: The definitive classic in
adult education and human resource development. Burlington, MA: Elsevier.
Merriam, S. B., & Bierema, L. L. (2013). Adult learning: Linking theory and practice. San Francisco:
Jossey-Bass.
A melhoria contínua é um conceito fundamental na filosofia Lean, que se originou no sistema de produção da Toyota, no Japão. Também conhecida como Kaizen, que significa melhoria contínua em japonês, essa abordagem se concentra em fazer melhorias incrementais e contínuas em todos os aspectos de um processo ou operação com base sólida no comportamento humano para fazer acontecer as melhorias necessárias.
Na filosofia Lean, a melhoria contínua é mais do que apenas uma prática; é uma mentalidade ou cultura que busca aprimorar constantemente os processos, produtos e serviços. Em vez de esperar por grandes avanços ou mudanças revolucionárias, a ênfase está em identificar e resolver problemas diários, eliminando desperdícios e tornando os processos mais eficientes e eficazes.
Alguns princípios-chave da melhoria contínua na filosofia Lean incluem:
1. Respeito pelas pessoas: Reconhecer e valorizar o conhecimento e a experiência dos funcionários, envolvendo-os ativamente na identificação e implementação de melhorias.
2. Identificação de desperdícios: Identificar e eliminar atividades que não agregam valor ao cliente, como estoques excessivos, transporte desnecessário, esperas, etc.
3. Sistema de sugestões: Estabelecer um sistema que encoraje os funcionários a sugerirem melhorias e forneçam feedback sobre os processos.
4. Padronização: Desenvolver e manter padrões de trabalho claros para garantir consistência e facilitar a identificação de problemas.
5. Aprendizado contínuo: Promover uma cultura de aprendizado e desenvolvimento, onde os erros são vistos como oportunidades de aprendizado e não como falhas.
A melhoria contínua na filosofia Lean é um processo incremental, onde pequenas melhorias acumulativas ao longo do tempo levam a grandes ganhos de eficiência,
qualidade e satisfação do cliente. É uma abordagem altamente adaptativa que visa criar uma organização mais ágil e capaz de responder rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes.
Referências:
Lean Thinking: Banish Waste and Create Wealth in Your Corporation" por James P. Womack e
Daniel T. Jones.
The Toyota Way: 14 Management Principles from the World's Greatest Manufacturer" por Jeffrey K.
Liker.
Kaizen: The Key to Japan's Competitive Success" por Masaaki Imai.
The Lean Six Sigma Pocket Toolbook: A Quick Reference Guide to 100 Tools for Improving Quality
and Speed por Michael L. George, John Maxey, David Rowlands e Malcolm Upton.